Archive for the 'Saúde' Category

13
dez
18

CicloFaixa Suspensa

Depois de anos de espera (oito para ser exato), Copenhague finalmente conseguiu seu elo perdido. Cykelslangen, ou Cycle Snake, é uma ciclovia laranja elevada, contorcendo-se pelo porto, conectando a estrada e a ponte do porto. Até agora, nossas únicas opções consistiam em empurrar nossas bicicletas para cima e para baixo em escadas íngremes, ou em fazer desvios ridículos, em um espaço estreito ao acaso compartilhado com pedestres.

Olhando agora, a solução parece tão óbvia: uma ciclovia de mão dupla no nível do primeiro andar, deixando os pedestres no chão, com o benefício adicional de uma atmosfera menos estressante. Mesmo em nosso melhor comportamento, o planejamento urbano ruim ou insuficiente cria tensão. Mas um bom design pode aliviá-lo, como é o caso da Cykelslangen.

Quando você pensa sobre isso, o conceito de uma estrada elevada não é nem de longe tão absurdo: temos feito isso por carros há décadas. É estranho, mesmo, que nos levou tanto tempo para conseguir um, considerando a sua recepção esmagadoramente positiva.

É uma daquelas raras ocorrências em Copenhague, onde aparentemente todo mundo é feliz. Os carros não precisaram se mover uma polegada, o nível mais baixo foi devolvido aos pedestres e os ciclistas adoram. Além de facilitar a transição da rodovia para a ponte de bicicleta, é uma pura alegria pedalar. Com 4m de diâmetro, o Cycle Snake é largo o suficiente para você ultrapassar uma bicicleta de carga, como teria que ser em Copenhague, embora eu não veja por que alguém iria querer apressar esse passeio. Atravessar os 220m de cobra levará menos de um minuto, a um ritmo confortável, sem estressar seus colegas ciclistas. E andar sobre a água, enquanto aprecia a vista é emocionante.

A infraestrutura funciona da mesma maneira para carros e bicicletas: se você construir, eles virão. Estamos em uma luta contínua pelo espaço em Copenhague, com uma quantia injusta ainda reservada para carros, mas todas as ciclovias e ciclovias são uma vitória. E mais pontes de bicicleta estão a caminho. Depois de atravessar um, não há como voltar atrás: você começa a sonhar com mais.

A bicicleta é o método preferido de transporte de Copenhagen, criando pressão para mais e melhor infra-estrutura. Felizmente, a cidade está acelerando, conectando os pontos e pensando em ciclovias contínuas. Eles chamam esses corredores seguros de “super ciclovias”, mas na verdade, tudo o que eles são é apenas espaço para bicicletas. Elevada ou não, nenhuma cidade deveria estar sem ela.

Copenhagen CykelslangenResultado de imagem para construction Cykelslangen

Resultado de imagem para construction Cykelslangen

https://www.theguardian.com/cities/2014/jul/14/bike-lanes-bridge-copenhagen-new-cycle-snake-cykelslangen

 

Ideias já exitem:

São Paulo e a hidrovia no rio Tietê

Professor da FAU-USP propõe tornar a capital paulista uma metrópole fluvial. Ideia aponta para um futuro sustentável, inspirado nas virtudes do curso d´água do passado

https://www.mobilize.org.br/noticias/11369/cai-o-uso-do-onibus-em-sp-metro-trens-e-apps-crescem.html

ITDP Brasil: Promovendo soluções de transporte sustentável e equitativo

 

 

 

 

 

26
set
18

O que é Homotoxicologia?

“A homotoxicologia é uma ciência que busca identificar a presença de substâncias tóxicas, venenosas ou daninhas acumuladas no organismo, através de alimentos, medicamentos, água, metais pesados, droga, fumo, radiações e outros que podem provocar danos ou lesões nos órgãos, além de enfermidades como alergias, infecções crônicas ou recorrentes, intoxicações e doenças auto-imunes.

Onde surgiu a Homotoxicologia?

Originou-se na Alemanha, pelo médico Homeopata Dr. Hans-Heinrich Reckeweg na década de 50, e chegou ao Brasil apenas em 2002. Estima-se que na Alemanha, onde é muito popular, cerca de 50% dos médicos, incluindo os com formação alopática, receitam medicamentos homotoxicológicos. A teoria de Reckeweg trouxe uma explicação de como o corpo funciona na normalidade e na enfermidade. Definiu que o ser humano está exposto a uma série de substâncias tóxicas – as homotoxinas – que são a causa das enfermidades. Esse termo – homotoxina (homo = homem) define todas as substâncias que são tóxicas para o homem. É importante lembrar que as substâncias não são tóxicas da mesma forma para todas as espécies viventes; é possível que o que é tóxico para uma espécie, não seja para outra, ou os graus sejam diferentes. Por isso a etimologia da palavra Homotoxicologia, seria o estudo da toxicidade e seus efeitos nos seres humanos. Reckeweg definiu dois tipos de substâncias homotóxicas:

– Homotoxinas exógenas: Aquelas que vieram de fora do organismo do paciente; geralmente provenientes da contaminação ambiental, alimentação, fármacos, drogas ilegais, etc.
– Homotoxinas endógenas: As produzidas dentro do organismo como parte do metabolismo normal ou anormal: bilirrubina, histamina, colesterol, etc.

A forma como Reckeweg concebeu a enfermidade, indubitavelmente se encontra em total acordo com a realidade funcional do organismo humano. Segundo ele, num primeiro momento o organismo consegue metabolizar e excretar as homotoxinas, mantendo-se saudável. Quando os mecanismos de limpeza começam a não ser mais suficientes, surge a doença. O acúmulo de homotoxinas nos diversos tecidos e órgãos de forma diferenciada definem os sintomas do paciente.

Na primeira fase da doença o organismo consegue excretar as homotoxinas, quer seja aumentando a capacidade de excreção, por meio de diarréia, poliúria (aumento da urina) ou aumento da sudorese.

Numa segunda fase o organismo lança mão da inflamação, onde as células de defesa do organismo (neutrófilos e macrófagos, principalmente) promovem a remoção das homotoxinas.

Quando esses dois mecanismos são insuficientes, as homotoxinas são depositadas e neutralizadas na matriz extracelular. Nessa fase as homotoxinas estão à espera que o organismo possa eliminá-las. Os aumentos amigdalianos, miomas e os adenomas de próstata são exemplos dessa fase.

Quando as homotoxinas persistem por muito tempo na matriz extracelular, estas sofrem um processo de polimerização, dificultando sua excreção. Nessa fase ocorre prejuízo da função da matriz extracelular causando perda da nutrição das células. O diabetes é um exemplo dessa fase.
Na fase cinco (degeneração), as homotoxinas lesam as células, causando alterações bioquímicas, enzimáticas e estruturais. Exemplos dessa fase são as artrites crônicas, lúpus, doenças degenerativas.

Na fase seis (desdiferenciação), as toxinas alcançam o núcleo das células. Altera-se a ordem genética e começam os processos de câncer.

O importante da visão da Homotoxicologia de Reckeweg é a concepção dinâmica, quer dizer, não se encaram as doenças como processos isolados, localizados em órgãos específicos e tratados como situações isoladas. Dessa forma, as doenças são manejadas segundo a fase em que se expressam.
As fases de excreção e inflamação não se devem suprimir com os remédios “anti” (p. ex. anti-diarréicos, anti-inflamatórios, etc). Deve-se sim modular os processos, controlá-los, não suprimi-los. Devem-se permitir ambas as fases cumpram sua função biológica, mas regulando-as para que não ocorra qualquer desequilíbrio.

Nas fases de deposição e impregnação, devem-se estimular os mecanismos do corpo para a eliminação das homotoxinas, como já propunha Hipócrates há 2800 anos. Devem-se evitar todas as formas a evolução para as fases celulares (degeneração e desdiferenciação). Nas fases celulares estamos diante de lesões bioquímicas e estruturais muitas vezes irreversíveis. Por isso a ação terapêutica é dar suporte estrutural, funcional e metabólico, permitindo ao corpo manter-se em equilíbrio, permitindo a vida com a melhor qualidade possível.

O médico com visão homotoxicológica, mediante uma história clínica muito bem feita, busca todos os fatores homotóxicos individuais do paciente, para estabelecer um tratamento integral. Fundamentalmente com mudanças no estilo de vida para cortar o ingresso de toxinas e farmacologicamente através da administração dos remédios antihomotóxicos, os quais basicamente estimulam a resposta imunitária do paciente, recuperando a capacidade do corpo para neutralizar e eliminar as toxinas.

Os medicamentos biológicos anti-homotóxicos ensinam o corpo a agir e, caso haja uma patologia semelhante no futuro, o corpo terá aprendido a reagir e precisará de menos ou nenhum medicamento para eliminar a doença, ao contrário dos medicamentos fármacos-químico que agem no lugar do corpo e até bloqueiam suas reações de defesa, não normalizando suas funções nem eliminando as agressões sobre o sistema.
Mesmo assim os medicamentos anti-homotóxicos, por não interagir com fármacos alopáticos, podem ser usados de modo complementar com estes, ao contrário de outros tipos de medicações. A Terapêutica Anti-homotóxica é calcada em princípios avançados de drenagem, imunização e estimulação. O tratamento é realizado com medicamentos dinamizados (bio-compatíveis e em acordes de potência).” – Fonte.

Conheci esse tipo de tramento com o Dr. Mauricio Bezerra Uliana, em São Bernardo do Campo.




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